Se juntarmos num palco o prodigioso Michel Camilo da República Dominicana, uma ceifeira debulhadora chamada Horacio "El Negro" Hernandez, cubano, (veja-se o break no 1'42'' e um shuffle com pés e um braço ao 1'08'' - inacreditáveis) e esse monumento ao estudo que é o Anthony Jackson, (um músico que me conseguiu convencer há muitos anos, num fenomenal cd com o Steve Khan, que afinal sempre faz sentido que exista um baixo com seis cordas, afinado assim B-E-A-D-G-C - veja-se a sua mão direita num detalhe soberbo aos 6'23'' e a mão esquerda entre os 2'18'' e os 1'48''), enfim, se juntarmos isso tudo desaguamos num oceano interminável de contentamento. Fechem os olhos e digam-me se dá para acreditar que são apenas três músicos a tocar. Três hinos à versatilidade (todos sabem tocar e fazer tudo), à energia (mesmo um leigo o percebe) e ao excelente gosto (opiniões, enfim...).
Bem, caluda, vamos lá então. Estão prontos? Aí vai.